
Redução do rácio da dívida pública até aos 60% do PIB, como impõe o Pacto de Estabilidade da Zona Euro, só acontecerá em 2030.
A crise das contas públicas e, por arrasto, da economia portuguesa como um todo, vai demorar quase 20 anos a resolver. A austeridade orçamental e as fraquezas estruturais da economia acumuladas nas últimas décadas vão prolongar o ajustamento das contas até 2030.
Depois de resolvida a questão do défice, em 2012 ou 2013, faltará resolver o da dívida pública. O que, na lógica dominante, é o mesmo que dizer: faltam mais medidas de austeridade orçamental e económica para além do que já foi anunciado e prometido.
De acordo com um estudo do banco Nomura, uma das maiores instituições financeiras do mundo, o principal problema do país é o fraco potencial de crescimento, um perfil que o torna especialmente vulnerável aos impactos negativos das medidas de austeridade impostas pelo Governo em coordenação com alguns parceiros sociais.
Bimal Dharmasena, economista daquele banco, explica, no extenso estudo a que o DN teve acesso, que Portugal tem "um problema cumulativo de crescimento estrutural e de competitividade internacional, mas também questões relacionadas com o défice privado e público". Como tal, assumindo que o país abraça novas medidas de austeridade (como já diz o Governo - ver em baixo) e traduza na prática as reformas estruturais enunciadas, o rácio da dívida pública vai demorar até 2030 até ficar em linha com o que é exigido no Pacto de Estabilidade: 60% do Produto Interno Bruto (PIB).
Diz Bimal Dharmasena: Portugal "enfrenta um desafio significativo" de 2012 em diante: vai precisar de um "aperto orçamental" adicional "entre 8% a 10% do PIB para alcançar um rácio de 60% em 2030.
Depois de resolvida a questão do défice, em 2012 ou 2013, faltará resolver o da dívida pública. O que, na lógica dominante, é o mesmo que dizer: faltam mais medidas de austeridade orçamental e económica para além do que já foi anunciado e prometido.
De acordo com um estudo do banco Nomura, uma das maiores instituições financeiras do mundo, o principal problema do país é o fraco potencial de crescimento, um perfil que o torna especialmente vulnerável aos impactos negativos das medidas de austeridade impostas pelo Governo em coordenação com alguns parceiros sociais.
Bimal Dharmasena, economista daquele banco, explica, no extenso estudo a que o DN teve acesso, que Portugal tem "um problema cumulativo de crescimento estrutural e de competitividade internacional, mas também questões relacionadas com o défice privado e público". Como tal, assumindo que o país abraça novas medidas de austeridade (como já diz o Governo - ver em baixo) e traduza na prática as reformas estruturais enunciadas, o rácio da dívida pública vai demorar até 2030 até ficar em linha com o que é exigido no Pacto de Estabilidade: 60% do Produto Interno Bruto (PIB).
Diz Bimal Dharmasena: Portugal "enfrenta um desafio significativo" de 2012 em diante: vai precisar de um "aperto orçamental" adicional "entre 8% a 10% do PIB para alcançar um rácio de 60% em 2030.
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