sábado, 29 de janeiro de 2011

Gim Argello pendura churrascada na ‘bolsa’ da Viúva

José Cruz/ABr
Gim Argello (DF), o líder do PTB no Senado, reuniu aliados políticos, servidores públicos e amigos para uma churrascada.
Deu-se em outubro de 2009, na ‘Espeto de Ouro’, uma elegante casa de carnes de Brasília. Terminado o repasto, a conta de picanhas e bebidas somou R$ 7.360.
No mês seguinte, dezembro de 2009, Gim empurrou o espeto para dentro da bolsa da Viúva, veneranda e desprotegida senhora.
O senador converteu a comilança em despesa de representação. Lançou mão da chamada “verba indenizatória” do Senado.
É nessa rubrica que os congressistas penduram as despesas decorrentes do exercício de seus mandatos.
Cobre gastos com hospedagens, locação de veículos e aeronaves, combustíveis, segurança privada, consultorias e divulgação.
O custeio de churrascadas não encontra amparo legal. Procurado pela revista Época, na semana passada, Gim saiu-se com a esfarrapada desculpa: Não sabia.
Mandou dizer: “Desconhecia o pagamento dos gastos deste evento e já devolveu o dinheiro aos cofres do Senado”.
O senador levou a mão ao bolso com um ano e três meses de atraso. Mexeu-se depois que o repasto coletivo virou notícia.
Não fosse por isso, Gim teria exercido o mais saboroso dos privilégios: o direito de torrar o dinheiro alheio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário