quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Renúncia coletiva de ministros faz Líbano ter a mais séria crise política

A renúncia em massa foi um protesto do grupo xiita Hezbollah contra o tribunal criado para julgar os assassinos do pai de Hariri - em 2008.

Onze dos 30 ministros do gabinete do governo deixaram os cargos. O suficiente para derrubar o governo do primeiro ministro Saad Al Hariri. A renúncia em massa foi um protesto do grupo xiita Hezbollah contra o tribunal criado para julgar os assassinos do pai de Hariri - em 2008. O tribunal, apoiado pela Onu, deve apontar, ainda este mês, integrantes do Hezbollah na morte de Rafik Al Hariri.

O grupo nega qualquer participação no atentado e pediu ao atual primeiro-ministro que rejeite as conclusões do tribunal.

Mas Hariri não deu mostras de que pretende atender aos pedidos. Ainda hoje, ele se reuniu em Washington com o presidente Barack Obama, mas não fez comentários sobre a renúncia.

De Washington, Saad Hariri voou para Paris, onde amanhã (13) deve se encontrar com o presidente Nikolas Sarkozy, antes de voltar a Beirute. Barack Obama disse que a retirada do Hezbollah do poder revela a tentativa do grupo xiita de bloquear os avanços do governo Hariri. Especialistas dizem que deverá haver protestos nas ruas, mas não esperam atos de violência.

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