terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Câmara abre o troca-troca que a mantém o vice-versa

Sérgio Lima/Folha
No primeiro dia do Ano Legislativo de 2011, os deputados federais viraram a página. Para trás.
Deram o primeiro passo para reeditar o troca-troca que permite a PT e PMDB comandar a Câmara em ritmo de vice-versa.
Com 375 votos –118 além do mínimo necessário—, os deputados elegeram o petê Marco Maia (RS) para presidir a Casa nos próximos dois anos.
Ficou entendido que, depois de Maia, irá ao painel de controle o pemedebê Henrique Eduardo Alves (RN).
Tudo exatamente como sucedera na legislatura passada –dois anos de presidência para o PT (Arlindo Chinaglia) e um biênio para o PMDB (Michel Temer).
O nome de Marco Maia foi levado a voto com o apoio de 21 dos 22 partidos com assento na Câmara. A exceção foi o PSOL.
Três deputados se apresentaram como alternativas ao fato consumado. O que obteve mais votos foi Sandro Mabel (PR-G): 106.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) amealhou 16 votos. Jair Bolsonaro (PP-RJ), apenas 9.
Horas antes, o Senado havia reconduzido o morubixaba pemedebê José Sarney à poltrona de cacique.
Manteve-se, assim, a hegemonia congressual dos dois sócios majoritários do consórcio governista.
Pacificados no Congresso, PT e PMDB concentram-se agora na guerra pelas cadeiras do segundo escalão da administração Dilma Rousseff.

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