Segundo o diretor da Agencia Internacional de Cooperativas de Promoção e Defesa a Economia Social, Roberto Coelho, estes gargalos geram distorções graves. “O Brasil consegue gerar a energia mais barata do mundo, mas o consumidor paga a terceira energia mais cara do mundo. E para acabarmos com isso precisamos criar mecanismos de incentivo que empresas locais invistam nesta área”, alertou. Segundo Roberto Coelho apenas 1,74% da energia consumida no Brasil vem de origens limpas, o que mostra que “a energia eólica ainda vai crescer muito”.
Durante a audiência pública, os empresários reafirmaram a intenção de continuar investindo no estado. O representante da Siemens do Brasil no Nordeste, Franklin Delano, relatou o grande potencial do Rio Grande do Norte na geração de energia limpa. “Aqui muito se critica o baixo calado do Porto de Natal, mas nós vemos isso como potencial de energia eólica a ser produzida no mar, quando totalmente esgotado”, disse Franklin Delano.
O diretor técnico do Idema, Jamir Fernandes Júnior, relatou como anda no âmbito das licenças ambientais o avanço da energia eólica no Estado. “O nosso estado lidera esse processo de avanço da energia eólica, tanto é que cerca de 33% de todos os projetos que estão no leilão são no Rio Grande do Norte. Já concedemos 380 licenças ambientais a projetos de energia renováveis, sendo 37 licenças de instalação. Isso garante que nos próximos anos teremos muito o que debater”, afirmou Jamir Fernandes.
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