Plantonista da Maternidade encerra seu expediente às 19h e não tem quem dê continuidade ao atendimento das crianças.
Para evitar que esta situação aconteça a promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Luciana Maria Maciel Cavalcanti Ferreira de Melo, ajuizou uma Ação Civil Pública contra o município para que seja garantido, em caráter de urgência até o final do plantão de hoje (19h), a convocação e a contratação de médicos capacitados para exercerem as funções de médico plantonista e médico diarista rotineiro em UTI neonatal, em número compatível para fechar uma escala e com a capacitação técnica exigida pelas normas legais.
A situação da Maternidade Divino Amor se instaurou após os médicos contratados precariamente para fechar escalas no hospital se recusaram a assinar o contrato no valor proposto pela administração municipal. Com a recusa, o diretor da maternidade informou que os médicos estariam desligados a partir de hoje, 1º de agosto de 2011.
A promotora de já ajuizou outras ações solicitando o funcionamento integral da Maternidade e ressaltou que “a falta de planejamento e sensibilidade do Município em solucionar os problemas de recursos humanos que se arrastam desde 1997, pois este foi o ano do último concurso público para a área de saúde no Município”.
E muitos dos profissionais que trabalham na maternidade estão de forma informal desde a abertura da UTI Neonatal em 2004, quando a mesma ainda funcionava na antiga Maternidade Sadi Mendes.
Desta forma a promotora solicitou além do fechamento das escala e da contratação dos profissionais que a diretoria da maternidade Divino Amor providencie recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento da unidade e à continuidade do atendimento.
E para dar efetividade à decisão e garantia aos profissionais que receberão os seus honorários médicos, o MP requer ainda o bloqueio de verbas do erário, especialmente as destinadas à publicidade, para pagar os médicos da UTI. Em caso de não cumprimento será aplicada uma multa diária de cinco mil reais por dia.
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