Potiguares, a duras penas, são campeões mundiais de jiu-jitsu

João Paulo, campeão entre os leves, quase não ia por falta de passagens; Pablo Aragão, agora com medalha, "gastou muita sola" para obter apoios.

Por Redação

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Kalina Veloso

Pablo teve que corerr muito para viabilizar sua viagem.

Há poucos dias, aconteceu em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera, o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, realizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo - o Rio Grande do Norte esteve presente com uma delegação de seis atletas, e voltou com dois campeões. Um êxito que, por pouco. não foi abortado em Natal pelo velho e recorrente problema da falta de apoios.

João Paulo, faixa branca e absolutamente sem patrocínio, trouxe medalha de ouro na categoria leve - foi uma "resposta" à negativa de passagem por parte da PMN-Sejel (só para lembrar, é, ao menos em tese, a entidade municipal de fomento ao esporte), à frente Rodrigo Cintra. "Tinha desistido de ir ao Mundial; mas graças a Deus e ao meu técnico Bruno Barreto, de última hora, consegui chegar em São Paulo e conquistar minha primeira medalha em um mundial", considerou o atleta..

Pablo Aragão, faixa roxa, também foi outro atleta medalhado no Mundial, no seu caso específico na categoria Pesado, após disputar a final contra o amazonense Gregório. Aragão (que no ano passado foi vice-campeão mundial). Campeão Pan-americano em 2010, e Sul-americano este ano, ainda obteve apoio do Estado (via SEL) e do ex-secretário estadual de Esportes, Júlio Protásio. "Agora, vou continuar treinando para participar do Argentina Open, em Buenos Aires, que será nos dias 5 e 6 de novembro; como também estou correndo à procura de patrocínio para poder representar o Rio Grande do Norte e trazer mais uma medalha",

O Rio Grande do Norte ainda obteve dois quartos lugares - com Thiago Barreto (faixa preta, peso leve) e com Gilmário Rafael (faixa marrom, peso pluma).